Apalpo o nada que sinto
Olho tudo o que não vejo
Troco tudo, tudo minto
Sou nada do que desejo
Sinto a dor e nunca a dor
Foi dor minha felizmente
Dou amor e o amor
Não é meu, é de outra gente!
Sou pobre e tenho dinheiro
Sou rico... sem ter vintém
Estou no fim, sou o primeiro
Sem estar além de ninguém.
Sou feliz e sofro tanto
Sem saber o que é sofrer
Fecho a boca quando canto
Vivo se estou a morrer!
Não vivo tempo nenhum
De todo o tempo que passa
Sou nada, apenas mais um
Que ri de tudo sem graça!
Sou mortal e os mortais
Dão ao mundo o movimento
Que parado é pouco mais
Que tempo sem haver tempo!
2 comentários:
ola,tens um selo para ti no meu blog...passa por lá.bjs
Olá :)
"Apalpo o nada que sinto
olho tudo o que não vejo"...
Este teu também está uma delícia :) gostei!
E obrigada pelo comentário no meu post.
Beijinho
Enviar um comentário